Segundo o dicionário Aurélio, a Psicologia é uma parte da Filosofia que trata da alma e das suas manifestações, além do estudo dos fenômenos psíquicos. Já a Psiquiatria aparece por lá como a doutrina das doenças mentais e do respectivo tratamento.
A partir daí, podemos entender que a Psicologia é a ciência da alma, que cuida do aspecto social e comportamental das pessoas. Enquanto isso, a Psiquiatria é a Medicina da mente, que cuida da parte fisiológica e química envolvendo o cérebro humano.
Podemos notar as principais diferenças entre essas 2 áreas nos estudos e no foco de atuação.
A Psicologia avalia e trata problemas relacionados a processos mentais, emoções e comportamento das pessoas. Ela se preocupa em descobrir as causas dos problemas, usando como principal ferramenta o conhecimento social, filosófico e comportamental. Aqui, o indivíduo é analisado no contexto em que vive.
O psicólogo se propõe a identificar e tratar as alterações psicológicas por meio de técnicas conversacionais, além de ajudar a preveni-las. Tudo isso sem qualquer intervenção medicamentosa. As técnicas podem variar, dependendo da abordagem escolhida pelo profissional.
Em contrapartida, a Psiquiatria avalia e trata problemas psicológicos focando na parte orgânica, por meio da avaliação fisiológica e química do cérebro. O psiquiatra realiza seu trabalho com base na Medicina e na Farmacologia, objetivando restabelecer o equilíbrio hormonal do cérebro e seu perfeito funcionamento.
A meta do psiquiatra é, assim, identificar as alterações psicológicas por uma perspectiva médica, tratando-as por meio de medicamentos. Na prática, a Psiquiatria se preocupa primeiramente em reduzir os sintomas. Por isso, não investiga o lado social e filosófico, como a Psicologia.